Quando pretendemos atingir o topo de uma montanha sabemos
antecipadamente que enfrentaremos enormes desafios; sabemos que haverá momentos
de extremo cansaço e que, nestes momentos, sentiremos certamente vontade de
desistir; que quase nos arrependeremos de ter tido a idéia da escalada.
Muitas vezes
o medo se apossará de nós e nos sentiremos impotentes diante do desafio que nós
mesmos nos propusemos.
Ás vezes
voltar é a nossa maior vontade, mas alguma coisa em nós nos impulsiona e nos
empurra para frente. É como se, no íntimo, considerássemos covardia desistir.
Nessas horas, se conseguirmos superar este medo e procurarmos imaginar a
sensação de vitória que sentiremos ao chegar ao final da escalada, se conseguirmos
imaginar a visão que nos espera quando chegarmos ao ponto culminante da
montanha, então descobriremos que não somos covardes, que a superação dos
desafios nos torna fortes e realizados.
Na vida de
cada um de nós é assim também que acontece. Muitas vezes desanimamos, nos
sentimos sem força e sem motivação para continuar. Mas, é nessas horas que
devemos olhar para trás e procurar em nossa memória o número de vezes em que
quase desistimos de lutar e que algum acontecimento nos impediu de desistir. E
vamos lembrar que, apesar da sensação de impotência que sentíamos na época, na
medida em que enfrentávamos os desafios, esta sensação pouco a pouco foi se
apagando.
Alcançar a
vitória nem sempre significa realizar um feito grandioso; na maioria das vezes
ela é o somatório de pequenos sucessos que acumulamos durante a vida.
Pense numa
forte muralha; ela não foi construída de um único bloco de pedra, mas sim de
várias pequenas pedras sobrepostas.
Lembre-se de
cada desafio vencido e você perceberá o quanto forte você é.
http://www.orvalhodalua.com/despertando_a_coragem.htm
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