Viajei para dentro
de mim mesma, entrei em meu quarto escuro, acendi a luz e me deparei com o caos
interior. Organizei a bagunça, abri antigos baús e revi minha história.
Encontrei muita coisa que precisava ser eliminada e outras que deveriam ser
mantidas.
Escancarei as janelas, arejei o ambiente e o purifiquei com incenso de sândalo. Pedi colo à minha alma e descansei em mim. Ao meditar sobre minhas experiências reparei que sempre fui muito severa comigo, sempre cobrei demasiado de mim. Fazendo um balanço percebi alegre e humildemente que os acertos somavam mais que os erros.
Encontrei entre os guardados uma anotação importante que havia feito sobre a culpa e o medo, dois monstrinhos terríveis que vem me visitar de vez em quando.
Não posso eliminá-los, pois eles renasceriam ainda mais fortes, porém, posso sempre cantar para eles adormecerem.
Ainda bem que eles tem sono pesado e raramente aparecem, mas quando o fazem trazem consigo o gosto amargo da derrota e enquanto dormem quem renasce das cinzas sou eu, trazendo comigo o sabor doce da vitória.
Quem diz que o passado não existe? Existe sim, são nossos registros, nossas memórias, vez por outra temos que revê-lo, fazer uma análise fria sobre nossas atitudes e planejar novas formas de lidar com as lições aprendidas, a constatação as vezes é dolorosa mas o resultado é sempre positivo.
Bom eles dormem agora e eu estou desperta mais uma vez, espero que demore muito para que precise passar por uma situação semelhante, organizei meus pensamentos, administrei meus sentimentos e me conectei com minha intuição e esta me diz que pelo poder único e intransferível concedido por Deus a mim e a todos nós, eu agora já redimida, posso enfim me absolver e perdoar.
*Carmen Hernandez
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Escancarei as janelas, arejei o ambiente e o purifiquei com incenso de sândalo. Pedi colo à minha alma e descansei em mim. Ao meditar sobre minhas experiências reparei que sempre fui muito severa comigo, sempre cobrei demasiado de mim. Fazendo um balanço percebi alegre e humildemente que os acertos somavam mais que os erros.
Encontrei entre os guardados uma anotação importante que havia feito sobre a culpa e o medo, dois monstrinhos terríveis que vem me visitar de vez em quando.
Não posso eliminá-los, pois eles renasceriam ainda mais fortes, porém, posso sempre cantar para eles adormecerem.
Ainda bem que eles tem sono pesado e raramente aparecem, mas quando o fazem trazem consigo o gosto amargo da derrota e enquanto dormem quem renasce das cinzas sou eu, trazendo comigo o sabor doce da vitória.
Quem diz que o passado não existe? Existe sim, são nossos registros, nossas memórias, vez por outra temos que revê-lo, fazer uma análise fria sobre nossas atitudes e planejar novas formas de lidar com as lições aprendidas, a constatação as vezes é dolorosa mas o resultado é sempre positivo.
Bom eles dormem agora e eu estou desperta mais uma vez, espero que demore muito para que precise passar por uma situação semelhante, organizei meus pensamentos, administrei meus sentimentos e me conectei com minha intuição e esta me diz que pelo poder único e intransferível concedido por Deus a mim e a todos nós, eu agora já redimida, posso enfim me absolver e perdoar.
*Carmen Hernandez
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