Fala-se
dele ha dois milênios e Jesus Cristo morreu por que disse isso. Nossa Sociedade
organizada em “pirâmide” – torna a todos inimigos de todos (competidores).
Talvez por isso estejamos caminhando para um amargo fim – espécie inviável…O pior inimigo do amor é a esperança-exigência de que ele dure
para sempre – de que ele seja “garantido” (casamento). Mas o amor é uma troca
profunda demais para durar. O fundamento destas afirmações é neurofisiológico.
O
amor é a própria lucidez
Ao
contrário do que dizem seus inimigos mortais, o amor, longe de ser cego ou
cegar as pessoas, é a própria lucidez e o guia a nos mostrar com clareza o mais
vivo de nós dois.
O
amor – e só ele – nos tira do comum
Só
durante o estado amoroso estamos acontecendo.
Fora
dele, vegetamos e nos confundimos com todas as rotinas
da vida e
os papéis estereotipados dos que nos cercam – e que, em resposta, encenamos.
O
amor – e só ele – nos tira do comum, do cotidiano, do sistema, da alienação.
Por
isso dissemos: o amor individualiza a pessoa e o momento – lembra-se? Só quando
estamos amando existimos, você não acha?
O
amor nos distancia de qualquer rotina
O
amor nos distancia completamente de qualquer rotina, repetição, tédio, enjoo…
Ele nos põe distantes de tudo o que conhecemos e de quanto estamos fazendo na
vida – fora dos momentos amorosos.
Doença
é falta de amor
Doença
é falta de amor ou presença de maus sentimentos – de abandono, rancor,
desespero, medo, preocupação, azedume,mágoa; é
também a convicção de não ser ninguém, de não ter vivido, de não estar vivendo,
mas apenas vegetando, repetindo, repetindo, repetindo sempre tudo, no trabalho,
na família até no lazer.
José
Ângelo Gaiarsa
http://universonatural.wordpress.com/author/universonatural/
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