Creio no meu espírito. Ele sabe meu
futuro e qual direção devo seguir. Não acredito na moral nem nas regras
impostas pela sociedade. Ela quer que todos sejamos iguais. Em vez disso, dou
importância às minhas sensações, ideias e vontades, que são únicas. É isso que
me conecta ao meu espírito.
Quantas vezes fui mal-entendida? Mas
eu devo saber que aquilo foi apenas um mal. O erro veio de fora para dentro,
porque de dentro para fora o espírito não erra. Entregar-se ao espírito é
elevar-se, perceber-se grandiosa. É exatamente o que a falsa modéstia não quer:
que alguém seja independente, dono de si. Porque ela quer a gente para servir.
Comigo não! Quero ter o direito de me
expressar e seguir meu caminho. Quero reinventar o mundo, a educação, o
trabalho e as uniões. Só quero fazer valer meu espírito, porque ele é a vida em
mim. É ele que me dá sentido e prazer, ele me completa e me equilibra. Isso já
faz parte de mim, estou apenas desabrochando. A partir de agora, tiro esse
capacete da moral e das cobranças – eu trabalho para sustentar minha alma. Vou
lá dentro, sinto o que naturalmente me agrada, me atrai, me toca.
Não sou pequena, porque sou do
tamanho do Universo. Apenas estou me descobrindo mais e mais. Quando meu
espírito deseja sair da concha e criar grandes obras, eu escuto, me abro e
assumo. Daí, ele começa a se movimentar. E a minha realidade começa a
transformar o mundo e me dirige com doçura e cuidado pelo caminho.
Meu espírito não é lógico, não se
explica. Ele cria e recria, só revela os próprios mistérios quando considera
conveniente. Mas nem por isso deixo de viver bem, de me realizar. Não escuto o
mundo, nem as teorias, a ciência ou as religiões. Escuto apenas lá dentro, além
de qualquer pensamento. Apenas o meu espírito, sempre.
Vamos pensar no espírito. Eleve-o e
sinta-o ao máximo durante seus dias, para que esse exercício crie muitas coisas
ótimas na sua vida. Lembre-se: tudo que é bom já está em você.
O resto é ilusão
Gasparetto
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