domingo, 7 de fevereiro de 2016

Eu não sou o único


“Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único”.
John Lennon
 Os sonhadores precisam encorajar uns aos outros hoje, pois uma das maneiras de suprimir nosso sonho é nos fazerem pensar que somos os únicos que sonham.
Quando comentamos que o amor realmente é a Resposta, as pessoas nos dizem o quanto somos ingênuos, o quanto estamos sendo tolos, o quanto nossa análise da situação mundial não é sofisticada. “Ela é louca! Ela é da Nova Era! Ele é de lua!”. Sim, certo, mas aqueles que constroem armamentos ao custo de bilhões de dólares por ano e não veem o problema fundamental com isso são sensatos? Aqueles que propõe construir novas e melhores bombas nucleares como a solução para o conflito mundial são sensatos? Aqueles que brincam com a guerra como se fosse um novo conjunto de blocos Lego de um menininho são sensatos? O mundo se tornou como algo saído do Mundo das Maravilhas de Alice: os sãos parecem insanos, e os insanos parecem sãos. O mundo todo está completamente de cabeça para baixo. Mas a boa nova é quantas pessoas sabem disso; nós apenas temos tido medo de dizer isso porque pensamos que éramos os únicos a pensar assim.
E não somos. Um novo comprometimento com o amor está se elevando das profundezas de nossa humanidade, e seu poder está mudando nossos níveis fundamentais. Nossas mentes foram abertas para liberarem a verdade, e sentimos essa verdade como uma substância alquímica que banha nossas células e transforma nosso pensamento. Embora a ciência não possa necessariamente registrar a mudança, podemos sentir que não somos mais os mesmos. Nós temos devotado nossas vidas a uma possibilidade radical: que o amor vai banir todo o medo.
Externamente, nós realmente não mudamos. Ainda parecemos os mesmos: nos vestimos da mesma maneira, jogamos o jogo da maneira que o mundo o define, mas algo mudou na maneira com que vemos as coisas. Sentimos outra realidade além do véu. O mundo que vemos não é profundo o suficiente para nos sustentar; sabemos disso agora, e paramos de fingir que um dia ele vá fazê-lo. Estamos desenvolvendo os olhos para ver além do véu, e com essa visão, vamos invocar um novo mundo.
A cada manhã, quando acordarmos, podemos abençoar o mundo. Podemos rezar para servir nesse dia a algo sagrado e verdadeiro. Podemos inspirar profundamente e nos rendermos ao plano do Universo para as nossas vidas. E, quando o fizermos, vamos experimentar as transformações.
O que é mais significativo nisso: ficaremos deprimidos se não o fizermos. Pois trabalhar com transformação é o chamado de nossas almas. Nós literalmente estamos morrendo para nascemos no próximo estágio de nosso desenvolvimento espiritual. O medo do mundo é velho e está morrendo, e é por isso que ele está tão irritado. O amor mal inspirou o ar pela primeira vez na Terra, e é por isso que é tão delicado. Mas os mansos herdarão a terra por uma única razão: sua força vai literalmente assumir o lugar. Quem nós fomos não é tão importante quanto pensamos, e quem estamos nos tornando é simplesmente de fora desse mundo.

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