sábado, 18 de junho de 2016

"O BIOCENTRISMO"


É a consciência que cria o mundo material e não o contrário.
"Desde que o mundo é mundo, discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte. Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida [não física] após a morte de qualquer ser humano.
Um livro intitulado "O Biocentrismo": como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo "polemizou" na internet porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre.
O autor desta publicação, o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo, pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.
Além do tempo e do espaço, Lanza é especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.
"É a consciência que cria o universo material, não o contrário."
Lanza aponta para a estrutura do próprio universo, e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas, mas sim ferramentas de nosso entendimento animal.
Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós "como tartarugas", o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.
A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ela só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo.
Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência, então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite, então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço.
Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras, é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.
Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente.
Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel, acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante às suas vibrações, e assim por diante, infinitamente, um efeito cósmico.
Vários mundos.
Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre, mas também alguns cientistas de renome tem a mesma opinião de Lanza. São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos versos.
Multiverso [multi-universo] é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.
O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro "The Door In The Wall". Após 62 anos, essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em enúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos recém-nascidos dividem-se de forma semelhante.
Na década de 1980, Andrei Linde, cientista do instituto de Física da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro, mas eles representam partes de um mesmo universo físico."

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