Deus - Consciência Universal
Quando você
compreender o "conceito" o significado Universal da
essência de
"Deus" em todas as suas manifestações - a "sua" consciência
expande. Você cresce e se integra a Unidade como espelho do Criador.
Você começa a
respirar com a Unidade.
Eu Sou UM-a só
consciência. Postado por Dharma Dhannya
"DEUS"
– Você crê na
existência de Deus?
– Talvez não dum
Deus a que você se refere.
– Que é que você
entende por Deus?
– Por Deus entendo
a Realidade absoluta, eterna, infinita, universal, a Causa-prima de todas as
coisas;
- a Consciência
Cósmica; a Alma do Universo;
ou, no dizer de
Einstein, a grande Lei que estabeleceu e mantém a harmonia do Universo.
O que admito
é a Vida Universal, que em todos os seres vivos se reflete como vida
individual.
Estou com
Paulo de Tarso, que disse aos filósofos de Atenas: “Deus é aquele Ser no qual
vivemos, nos movemos e temos a nossa existência”.
– Quer dizer que você
não admite um Deus pessoal?
– Se por “pessoal”
você entende um Deus “individual”, limitado, finito, é claro que não admito
semelhante pseudo-deus, porque seria a negação radical do Deus verdadeiro, que
não tem limitação no tempo e no espaço.
– Você tem certeza da existência desse Deus universal?
– Certeza absoluta, embora a palavra “existência” não seja muito exata.
Deus não “existe”, Deus “é”.
Existir, em sentido próprio, só se pode dizer de creaturas
individuais, finitas, limitadas, Existir (de ex-sistir, de ser colocado fora)
só se diz de um efeito, mas não da Causa;
aquele ex-siste é “colocado fora” ou produzido; a Causa, porém, siste ou
simplesmente É. Deus, o Universal, é – nós, os individuais, existimos.
– Quer dizer que você pode provar a realidade de Deus?
– Provar, não; ter certeza, sim.
– Como? Se não a pode provar, donde lhe vem a certeza da realidade de
Deus? A certeza não vem das provas?
– Nas coisas objetivas, individuais, a chamada certeza vem das provas,
como todo cientista sabe; mas, não sendo Deus um objeto ou indivíduo, a certeza
que dele temos não pode vir das provas científicas, analíticas.
– Donde lhe vem, pois, essa certeza?
– Brota das profundezas da experiência íntima. É o resultado de uma
intuição espiritual, que não pode ser explicada a quem não a teve.
Quem nunca teve amor ou alegria nunca saberá o que essas coisas
são, por mais que alguém lhas defina e descreva e analise teoricamente.
Quem nunca
viveu a Deus nas profundezas do seu ser central, esse não tem certeza da sua
realidade, por mais que estude e analise os chamados argumentos pela existência
de Deus.
Esses argumentos
servem apenas para remover obstáculos, abrir caminho, desobstruir canais – mas
nenhum deles pode dar certeza real e cabal sobre Deus.
Para que essa
certeza brote das divinas profundezas da alma humana deve o homem levar uma
vida ética compatível com a santidade de Deus e deve também abismar-se, de vez
em quando, num profundo silêncio, a sós com sua alma.
Então ouvirá
os “ditos indizíveis”, de que fala Paulo de Tarso, quando foi arrebatado ao
“terceiro céu”.
Quem admite um Deus
pessoal cientificamente provado, é ateu – e quem adora esse Deus demonstrado é
idólatra.
– Você crê que há
três pessoas em Deus?
– Se não há em Deus
nenhuma pessoa, como é que haveria três?
– Mas a teologia
fala de três pessoas, da Santíssima Trindade...
– Talvez para sua
grande surpresa, lhe devo dizer que a trindade divina não é admitida apenas
pela teologia cristã; todas as grandes filosofias da antiguidade reconhecem em
Deus três pessoas.
– Então?
– Resta saber o que
essas filosofias entendem por “pessoa” ou persona. A palavra latina persona, de
que fizemos “pessoa”, quer dizer literalmente “máscara”.
Persona vem de
per-sonare (soar, falar através), e significa aquela máscara ou fantasia que o
ator, no tempo do Império Romano, adaptava ao rosto, quando representava no
palco, e através de cuja boca aberta falava.
Terminada a peça
teatral, o ator tirava a persona, e, em outro drama, aparecia com outra
persona. A persona ou pessoa significava, pois, a função, o papel do ator, mas
não era a sua verdadeira natureza.
Deste modo, o Deus
Universal se revela em diversas personas ou funções; e as funções fundamentais
são três: a função ou persona do pai, do filho e do espírito universal (santo
quer dizer universal).
Na filosofia
oriental, Brahman, o Deus Universal, funciona, no mundo individual, como Brahma
(pai), Vishnu (filho) e Shiva (espírito universal); ele é o início (pai), a
continuação (filho) e a consumação (espírito) de todas as coisas.
– Mas Jesus não fala
de três indivíduos distintos, quando se refere à trindade?
– Jesus se serve de
linguagem simbólica. Mas não deixa de afirmar “Eu e o Pai somos um”.
“O Espírito
Santo tomará do que é meu e vô-lo anunciará”. “O Espírito da Verdade ficará
convosco para sempre – eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos
séculos”.
Tomás de Aquino,
filósofo e teólogo, escreveu volumes repletos de erudição. Pelo fim da vida,
ele teve uma visão da Verdade – e nunca mais escreveu um livro erudito.
Perguntado pelo
motivo dessa renúncia, o grande teólogo respondeu: “Tudo que escrevi é palha”.
Tomás de Aquino
chama “palha”, sobretudo, os cinco argumentos eruditos com que ele tentara
demonstrar, cientificamente, a existência de Deus.
Ninguém pode
demonstrar ou provar analiticamente, intelectualmente, a realidade de Deus; mas
pode ter plena certeza disto por meio de uma intuição espiritual, que é
racional, mas não intelectual.
Einstein afirma até
que as leis fundamentais não podem ser conhecidas por análise lógica, mas
somente por intuição. E acrescenta: “A certeza intuitiva não pode ser alcançada
por análise intelectual”.
CRISTO
Quem é ele?
É Filho de Deus?
É Deus mesmo?
Há quase dois
milênios que se repetem e discutem estas perguntas.
Exigiu-se a
morte do Nazareno pelo fato de se “ter tornado Deus”.
Um dia, perguntou
Jesus aos chefes espirituais de Israel: “Que vos parece do Cristo? Quem é ele?”
Ao que eles
responderam prontamente: “É filho de Davi”.
Jesus, porém, lhes
faz uma contra pergunta que equivale a uma negação da resposta dos teólogos
judeus: “Se o Cristo é filho de Davi, como é que o próprio Davi, em espírito
(profético), lhe chama seu Senhor?”
E não houve quem
lhe soubesse dar resposta.
E os teólogos
cristãos dos nossos dias continuam devendo a resposta de seus colegas judeus,
há quase dois milênios.
E em outra ocasião
disse Jesus: “Abraão desejou ver o meu dia, viu-o, e exultou em espírito”.
Ao que os chefes de
Israel replicam: “Como? Tu viste Abraão, e não tens ainda quarenta anos?”... E
procuraram apedrejá-lo como blasfemo.
Responde-lhes
Jesus: “Antes que Abraão fosse feito, eu sou”.
Quem é esse “eu”?
Certamente não Jesus de Nazaré, que nasceu milênios depois de Abraão.
Na última ceia
profere Jesus estas palavras: “Pai! É chegada a hora! Glorifica-me agora com
aquela glória que eu tinha em ti, antes que o mundo existisse!”
Quem tinha essa
glória em Deus, antes da creação do mundo? Certamente não Jesus de Nazaré, mas
sim o Cristo anterior à encarnação, o Cristo Cósmico, pré-telúrico, pré-humano.
Aliás, todos os
videntes inspirados confirmam esta verdade.
João, logo no
início do seu Evangelho diz que: “no princípio, era o Verbo, e que o Verbo
estava com Deus... que todas as coisas foram feitas por ele... e o Verbo se fez
carne e fez habitáculo em nós...” Logo, antes de se fazer carne através de
Maria, já havia o Verbo, o Logos, o Cristo Cósmico.
E Paulo de Tarso
fala aos colossenses do “primogênito de todas as criaturas”, o Logos-Cristo,
pelo qual, no qual e para o qual foram criadas todas as coisas, no Universo
visível e invisível.
E aos cristãos de
Filipes escreve que o Cristo Cósmico, que subsistia na forma de Deus, se
despojou dos esplendores da divindade, isto é, da forma gloriosa do Cristo-Luz,
e assumiu a forma humilde de um homem, de um servo, de uma vítima, de
crucificado.
Segundo todos os
livros sacros da humanidade, há uma creatura primeva e primeira; há uma forma
individual do Espírito Universal, forma acima e anterior a todas as outras
formas existenciais da divina Essência.
Esse
“primogênito de todas as criaturas”, esse “Adi-Atman” é o Verbo, o Cristo
Cósmico, que, aqui na Terra, se tornou visível na pessoa de Jesus de Nazaré, e,
possivelmente em outras formas.
Para nós, é o
Cristo, isto é, Ungido, permeado pelo espírito de Deus ao ponto de resultar a
mais perfeita das creaturas, ele, “no qual habita individualmente toda a
plenitude da Divindade”.
O Cristo, o Logos,
o Verbo é a mais antiga e mais perfeita individuação ou entidade cósmica que
emanou da Divindade Universal.
Esta emanação
individual é chamada “filho de Deus”
Pesquisado por Dharmadhannyael
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
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